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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um tal de preconceito

"Eu pratico parkour nas ruas, faço dele algo publico porque não tenho nada a esconder. Estou ali e você pode se aproximar e conhece-lo melhor."

Preconceito!
Não me lembro de se quer uma vez em que no começo eu não ouvisse piadinhas, fofocas, histórias inventadas e muito mais sobre parkour e os integrantes dessa arte. Era constante. Mas ouvia também frases de apoio de amigos, e de alguns que se diziam amigos.

Realidade.

Seis anos de amizade pode se dizer que é muito e que você conhece bem a pessoa, mas posso te dizer que você podera estar totalmente enganado. Após algum tempo precisando de emprego e contando muito com a ajuda de algumas pessoas, falando com esse suposto amigo, ele me disse que gostaria que trabalhasse com ele em uma loja que iria abrir. Serio, corri atras de quase tudo, internet, ponto, telefones para contato, possiveis clientes e tudo mais e quando estava quase tudo pronto para a inauguração veio a surpresa.

_ Mlk, não vai dar pra você ficar na loja se você continuar a praticar parkour, as pessoas andam falando coisas e isso vai manchar o nome da loja. Agora se você quizer praticar em outra cidade.

Olha essa mente, pense bem. Ridiculo não?

Essas foram as palavras de um cara que era meu amigo a mais de seis anos e que dizia apoiar o esporte que ele mesmo ja teve interesse paa alguns fins pessoais devido a influencia que nós possuimos como grupo em si. Me impressionou mais por ele ter confiado mais em palavras de algumas pessoas que nem se quer deram provas, do que em mim sabendo do meu caracter e do que eu fazia. Nunca precisei fazer nada de errado e ser uma pessoa errada, minha mãe me ensinou bem o que era certo e errado, alguns amigos quando me chamam pra uma resenha me chamam de careta porque eu não bebo e não fumo. Estranho não? 

E sou muito homem pra assumir qualquer coisa que eu faça, seja certa ou errada, não sou muitos por ai que se dizem uma coisa que usam drogas como crack mas se escondem em festas sociais cheias de luxo.

É isso, eu estava precisando de emprego e fui discriminado porque eu pratico parkour. Talves ninguem tenha pensando nisso, mas ja parou pra pensar que eu pratico um esporte urbano onde você vê os lugares que eu pratico, vê o que eu faço, vê com quem eu ando. Tudo que faço ou deixo de fazer esta ali na sua frente, não tem o que se esconder muitos menos falta de caracter pra não assumir.

Após isso descobri que esta mesma pessoa acabou se envonvendo com contrabando de peças e que teve problemas com a policia. Que irônia não? E eu agradeço a Deus por não ter me colocado nessa por ter feito com que eu fosse por outro caminho mil vezes melhor.

Reflita!

Alguem ja passou por algo parecido envolvendo o parkour? Comentem sobre como foi e o que acontenceu.

sábado, 4 de agosto de 2012

Elementos, estações e parkour

Galera andei fazendo umas pesquisas e acabei achando algo muito interessante sobre aquele simbolo do Urban Free Flow ....

Confiram...
O glyph do Parkour/Freerun tornou-se globalmente reconhecido como um símbolo que representa ambas as disciplinas e, em um curto espaço de tempo, recebeu a exposição sem precedentes em todo o mundo. Está é uma descrição do que isso significa...

Baseado na simbologia oriental e inspirado por hieróglifos antigos e de ficção, o glyph do parkour/Freerun demonstra equilíbrio, igualdade, estabilidade, controle e simplicidade.

Também empregando crenças hindu e taoísta, o glyph do Parkour/Freerun caracteriza quatro segmentos, ou estágios que são usados para representar as quatro estações e à transição de despertar, através do auto aperfeiçoamento e da proficiência para a autoconsciência.


Inicialmente dividido em duas partes o Glifo representa as duas partes, Parkour/Frerruning tanto suas habilidades tecnicas como suas filosofias.
1) Na primeira parte observamos um tracer/freerunner superar o obstaculo em seu caminho.
2) E na segunda parte vemos que o sol sobe mais uma vez para o inicio de mais um dia, um novo dia.

Detalhadamente vemos:
A: Primavera, representando o nascimento de um tracer/freerunner a descobrir a sua arte, a arte do movimento.
B: Verão, representado pelo sol, o praticante cresce mentalmente e fisicamente começando a encontrar seu caminho.
C: Outono, representado pela linha d'agua onde os movimentos começam a fluir de verdade e sempre lembrando que: Fique 100% focado em todos os momentos.
D: Inverno, onde o praticante atinge certo nivel de competencia e busca sempre a perfeição e com a mudança para o clima frio o mesmo entra em um periodo de reflexão antes de começar um novo ciclo.

A fonte esta nesse site que esta em espanhol e vocês podem lêr pelo navegador do google.

terça-feira, 24 de julho de 2012

7 dicas para vencer o medo

Andei pesquisando e reuni algumas dicas, macetes, bastante interessantes sobre vencer o medo, venho ultilizando e que tenho obtido sucesso quanto ao parkour e free running. Apesar de serem só uma base esssas dicas podem ajudar e muito você a criar suas proprias ou começar a melhorar seu psicologico...


Passos

1
Dedique um bom tempo para refletir qual é a razão especifica do seu temor. Não focalize só o objeto, aquilo que causa medo em você. Focalize os possíveis danos que esse objeto poderia causar em você. Identifique-os e, assim, terá dado o passo mais importante para poder enfrentar esse sentimento.

2
Pense nas suas fortalezas e nas suas capacidades, pois serão as melhores ferramentas que você terá para superar todo temor. Lembre que, graças a elas, você pôde chegar onde está hoje. Valorize-as e faça com que sejam valorizadas pelo seu entorno.

3
Faça um exercício de memória e lembre-se de cada uma das oportunidades que se apresentaram, mas que o medo não deixou você aproveitar. Avalie e pondere o custo que isso significou.

4
Não prepare um plano de retrocesso, "queime suas naus", como faziam os gregos ao chegar às batalhas, para afirmar que vencer é o único caminho possível. Não esqueça que "vencer", neste caso, será agir sem temor.

5
Não pense no fracasso como um fato único e irreversível. Se não conseguir, procure considerá-lo como uma alternativa possível. É uma das conseqüências dos seus atos. Utilize-o para enfrentar novos desafios.

6
Embora você precise analisar cada um dos seus passos, não dilate a ação. Quanto mais tempo passar, mais difícil será dar o primeiro passo. Aja pensando nos que já passaram por essa experiência antes de você e obtiveram sucesso. Aprenda da experiência dos outros.

7
Elimine da sua mente todo pensamento negativo. Procure dar espaço para pensamentos de bem-estar e aceitação da situação e das suas possíveis conseqüências.
Importante
  • Tenha confiança em você mesmo, será fundamental para vencer o medo e avançar. Acredite que você pode fazer o que se propôs e que será capaz de superar as adversidades.
  • Escolha referentes de sucesso quando tiver que agir, não pense naqueles que fracassaram, mas nos que chegaram. Proponha-se atingir os seus objetivos.
  • Não escolha metas impossíveis ou para as que você não está preparado ou capacitado. Isso só vai aumentar os seus medos e a convicção das suas impossibilidades.
  • Se não puder superar os seus medos, não duvide em consultar um profissional capacitado, que poderá indicar o tratamento médico que você precisar.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uma parte, uma filosofia

Essa postagem do Fluxo Urbano, me chamou muito a atenção, certas coisas a gente não sabe explicar, e tudo isso toma um sentido quando passamos a vinvenciar aquilo e não tentar compreender ou ser um expert, vivencie... vivencie.

Seja do seu modo, mas vivencie...

O ponto principal do Parkour, segundo seu idealizador David Belle é sobre ajudar pessoas. Com o treino, pratica e a experiência que adquirimos do Parkour, nos tornamos úteis e podemos ajudar os outros, ajudar outro Traceur a progredir no seu obstáculo, dessa forma você se torna útil. Devemos compartilhar sempre com os outros o que aprendemos, maneiras de se treinar, e conceitos úteis. Além disso, é sobre o que podemos fazer naquele momento particular. Parkour não é o que você poderia ter feito é sobre o que você faz! Se voce não consegue ajudar alguém, pra que voce serve?
Parkour é sobre progressão/avanço, continuamente buscando melhorar a si mesmo para que você possa fazer mais. Você precisa sempre estar atento ao progresso. Tinha, tem e sempre terá um jeito de se melhorar. Uma das maneiras de progredir é ajudar um ao outro. Cada um tem uma visão diferente, fisicamente, e jeitos de treinar e aplicar sua experiência, onde eles podem oferecer conselhos, opções e ajuda. Quanto mais você progride, mais você pode (deve) ajudar.
 
Enquanto se pratica Parkour, você precisa estar atento/focado no que você está fazendo. Manter a concentração é a chave. Você tem que estar pronto pra qualquer coisa que possa acontecer. Quando um traceur diz para outro traceur para "tomar cuidado", eles não estão dizendo apenas pra você não se machucar. Eles estão dizendo, "Mantenha o foco/atenção. Não perca sua concentração". Se você a perde, ai é que você se põe em perigo. Você não quer que sua atenção esteja em outro lugar. Nunca faça coisas por ter outras pessoas olhando ou desafiando você a fazer algo, se você não pode estar atento e dedicado ao que você está fazendo não faça! Não tente nada quando você está mentalmente distraído. Quando estiver praticando, você deve dedicar/focar sua mente para o que você está fazendo, sempre.
Parkour na "prática" pode ser feito em qualquer lugar do mundo, não importa qual o ambiente. O único Instrumento necessário a o PK são seu corpo e sua mente, não importa se você é rico, se você é pobre, branco ou negro, no parkour só importa uma coisa: Superar-se!
A visão de David de competição é bem diferente da idéia geral de competição: “As competições são como guerras para ver quem é melhor. As competições de Parkour são quando diferentes pessoas se encontram e compartilham suas visões/pontos de vista para ensinar e aprender uns com os outros, são para ajudar não para se exibir. É sobre quem pode ajudar mais pessoas e espalhar sua experiência, não ha medalhas, o Maior Premio no Parkour é Aprender a se Superar, a deixar obstáculos para traz...”
Não se esqueça nunca de que seu corpo é seu instrumento conserve-o inteiro e saudável, não use bebidas alcoólicas, nem qualquer outra coisa que possa alterar sua consciência durante os treinos, previna-se, saiba olhar os obstáculos, não existem super homens, todos sem exceção estão sujeitos a errar, pense bem antes, durante e após a execução dos movimentos, acredite são os melhores conselhos a qualquer praticante...
Boa sorte e muita atenção!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Meus obstáculos, minha vida

Antes de praticar parkour era fumante...Um caso interessante já que começei a fumar tinha 12 anos de idade.

Pode ser chocante para muitas pessoas, mas o primeiro cigarro fumei na frente da pessoa mais importante na minha vida. Minha mãe. A pessoa que mais respeito.
Nunca precisei esconder nada dela, e ela sempre me alertou sobre os males do cigarro e nunca foi a favor, mas aconteceu e fui sincero com ela a falar sobre meu vicio.
Muitos devem estar pensando: "O que será que me levou a isso? Será que usei alguma outra droga?" Hum, pensem o que quizerem, mas na real nem eu ou outra pessoa pode dizer o que te leva a fazer esse tipo de coisa. - demonios, disturbios, falta de amor... Vai saber. Fato é, que eu nunca experimentei se quer outro tipo de droga. E quem duvide, posso fazer exames toxicológicos para provar. Não tenho nada a esconder. Pode ser que se minha familia não tivesse me alertado sobre tudo isso e me dado educação, se não tivesse me envolvido com o parkour e ter amigos de verdade, isso poderia ter acontecido.

Só tenho algo á dizer: 
Desses 8 anos como fumante não ganhei nada, só uma saúde pessima. A coisa ficou pior um pouco quando me interessei em praticar parkour. Que vergonha! 
"Não corria da minha casa até a esquina sem morrer"
Começei a pensar se isso valia mesmo a pena, que ganhos eu estava tendo? O que isso me trouxe de bom?
Os treinos começaram a ficar mais intensos dai percebi que quando praticava e estava focado naquilo, eu não sentia vontade de fumar, passava de 2 a 3 horas sem cigarro, percebi então que poderia sim parar de fumar. Formei algumas estrategias e quando sentia vontade de fumar eu ia beber água até dizer chega, comer alguma coisa e me concentrar em algo (ler um livro, tocar, compor, sei lá)... Quando a vontade era muito forte mesmo, eu marcava treino com os caras pra passar e foi assim que começei a vencer esse vicio. 

(To ligado que os caras me achavam loko e vidrado por marcar alguns treinos em horas nada convencionais e de ultima hora
Mas só tenho a agradecer a todos por ajudar nessas horas.

Confesso que as 3 primeiras semanas foram fodas, não podia ver ninguem fumando a metros de distancia que me dava vontade. Era dificil me concentrar até mesmo nas conversas, as coisas perdiam o foco, só retomei o foco quando começei a aplicar a filosofia do parkour fora dos treinos... Tudo que passava nos treinos, como os obstaculos vencidos, a dedicação...
Não foi facil, em muitas vezes quase que tive recaidas, mas graças a Deus tive forças suficientes para enfrentar isso e na verdade acho que o parkour foi o caminho que ele me mostrou pra me fortalecer me tornar uma pessoa melhor e alguem mais digno e capaz.

Posso não ganhar dinheiro, muitas pessoas podem não valorizar essa arte, só sei de uma coisa. Parkour pra mim tem sido muito mais do que uma simples brincadeira ou algo que você só pode ver nos treinos, é uma essência é algo que faz parte de mim, tanto pelas derrotas que ja passei quando pelas vitórias que a cada dia conquisto mais e mais com sua filosofia.

E assim fazem 4 anos que venho vencendo mais e mais, sejam vicios, ou obstaculos tanto de concreto quanto mentais...


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Primeiros passos


 Os primeiros passos começaram após algumas pesquisas, videos, revistas e algumas dicas de pessoas que ja sabia que treinavam fora, se bem que raramente essas respondiam. Todos queriam guardar o conhecimento pra si, se tornarem os unicos a saberem. Foda.
Os videos falavam por si só. 

Mas e a filosofia? O Flow? 

Aprendi um pouco de inglês para entender os documentarios, que na verdade eram em francês com legendas em inglês, pense num trabalho. A coisa começou a fluir dai, começei a entender mais, a tentar e buscar mais, e aos poucos essas coisas foram tomando forma e raizando-se...

Me lembro como se fosse ontem, do primeiro treino. Tudo era dificil, mas meu amigo juro pra você, nada me impedia, só queria saber de evoluir, e era repetição atras de repetição... Tudo bem até ai.
Mas e no outro dia? Caraka parecia que um caminhão tinha me atropelado, pior é que alongamos direitinho e tudo, nos aquecemos, mas não teve outra a musculatura pedia arrego.

Me lembro bem do meu primeiro regular, dos primeiros movimentos...

Na moral, com vocês foi o mesmo?

Os pulsos doiam, as cochas queimavam e os braços...nem da pra dizer muito sobre eles.
Posso ter ficado quebrado no outro dia, mas com certeza foi um dos melhores dias da minha vida, saber que estava daquele jeito devido ao treino de parkour, claro que nessa epoca ainda estavamos começando, sem muita experiência e tecnica e dai vinham essas lesões e outras coisas.

Continuamos caminhando...
Muita coisa foi dificil, sofremos muito preconceito, porque é muito facil falar de preconceito em cidade grande, mas vamos ver o que passamos aqui numa cidade de 40.000 habitantes, o preconceito que vocês sofreram, nós sofremos em dobro, fora a falta de estrutura, interior né...Vai saber!

Mas esse era nossa caminho!
Hoje ainda estamos ai, muitos deixaram outros entraram, mas eu ainda continuo firme sempre que der há 4 anos, ainda pesquisando, tentando, evoluindo e repetindo... Parkour é isso, uma jornada, um percuso que se faz todos os dias, dias bons e ruins e tudo isso contra si mesmo (seu pior inimigo e o seu maior aliado, o medo). Esses dois ai dão trabalho, só com muita conversa, concentração e negociação.
Flow_
E os primeiros treinos de vocês, ainda se lembram como foi?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Obstáculo

Muitas pessoas não sabem e outras não acreditam mas a realidade é que eu perdi a visão do olho esquerdo quando criança....
Gostaria de compartilhar isso com vocês e que vocês possam refletir sobre isso.



Segundo relatos contatos pela minha mãe eu tinha entre 6 a 8 meses quando perdi a visão. Eu estava engatinhando em direção a cozinha da casa da minha avó quando minha tia saiu para o muro. Na epoca tinhamos um cachorro.

O mesmo aproveitou da porta aberta para entrar na sala, diziam que ele estava com fome e eu inoscentemente acabei atravessando o caminho dele, na hora o cachorro teve um ataque de furia e começou a me arranhar e me morder, na região da cabeça e tronco. Numa dessas envestidas acabou que minha orelha foi um pouco rasgada e depois de algum tempo, segundos talvez, conseguiram afastar o cachorro de mim e me levaram para o hospital.

Todo o tratamento necessario foi prestado, só que exames mais detalhados não foram feitos... só depois de um tempo quando começei a falar foi que descobriram algo mais grave.
Não me lembro de nada do ataque, talvez tenha sido um bloqueio ou por que era novo demais. Mesmo assim lembro da vez que olhei para minha mãe e disse:
- Mãe, por que quando fecho esse olho não consigo ver?

Até então todos sabiam do meu desvio no olho, mas nada sobre não ver, os exames foram marcados e constatou que possivelmente a perca da visão tenha sido causada por um verme, não se sabe, se era dá saliva ou dos pelos do cachorro. Octoplasmose se não me engano!
Fora os outros problemas que ja tinha como estrabismo e outros...
Desde então convivo com isso.

(Reza a lenda que o cachorro morreu depois de três dias), kkkkkkkkkk
Brinks!

Um pouco triste né?
Desde sempre esse foi o meu maior obstaculo na vida, não que enchergar com um olho só, seja ruim, dou graças a Deus por ainda ter um olho, mas é dificil principalmente quando se pratica parkour ou um esporte arriscado. A pior parte foi no colégio, ter que enfrentar as piadinhas dos outros ou as vezes até mesmo pra ler o que havia no quadro, depois de um tempo acabei me acostumando a enchergar o mundo e eu mesmo de uma forma diferente. 

A minha maneira!

Minha trajetória tem haver com isso, no parkour tenho certas dificuldades, preciso ver os pontos principais muito antes do salto pra não errar a mão do lado esquerdo ou executar tal movimento para esse lado. Mas nunca desisti disso e continuo firme nessa jornada.

Isso faz parte da minha vida!


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Minha história _ Parkour

Era um domingo (2006) e eu estava assistindo ao Fantastico, geralmente costumava sair mas naquele domingo não fiz isso. Na materia falavam sobre homens-aranha que escalavam, saltavam e faziam coisas ditas impossiveis para pessoas normais no ambiente urbano. 
Não consegui falar nada eu fiquei paralizado olhando para a TV e vendo tudo aquilo, tudo tão estranho, mas que fazia tanto sentido pra mim. Não sabia porque!
Fiquei tão assim que só prestei atenção nas imagens, o nome do esporte, tecnica, arte, eu não sabia e nem ligava, eu queria saber como era possivel, só isso me interessava.  
Eu queria praticar aquilo e no começo era mesmo só por diversão e porque achava muito louco tudo aquilo. Moda? Talvez! Ainda não havia me conectado com a filosofia do parkour e ainda não sabia seu nome.
Então algum tempo se passou e eu fiquei com aquilo na cabeça, cerca de um ano e meio, na epoca não era familiarizado com a internet e computadores... Depois desse tempo, conversando com um amigo Edson Daeva, foi ai que descobri o nome daquela disciplina e pude pesquisar no youtube.
Tudo era tão dificil de se fazer, tão complicado. Onde treinar? Com quem falar?
Foi ai que assisti a um video do David Belle onde ele falava sobre a filosofia, como começou a praticar, de onde veio. E quer saber, a coisa começou a fazer mais sentido ainda pra mim. Nossa!
Começei a assistir a videos no youtube, tutoriais e a pesquisar e falar com algumas pessoas e foi só no começo de 2008 que começei a praticar, tudo sem nexo e anexo, o flow claro, passava longe daquilo tudo. Mas tenho muito orgulho de ter me juntado a mais três caras e ter começado isso aqui na praça da rodoviaria em Currais Novos/RN. Mesmo sendo tão dificil a evolução aqui devido a falta de estrutura e que os outros grupos na epoca eram em Pernambuco, Bahia, sendo dificil a comunicação, nunca pensei em desistir, houve horas de desanimo onde não queria treinar, pensava em como evoluir e tudo mais, mas desistir nunca.

Rede social era na base do grito e das resenhas camarada!


Hoje sou muito agradecido á Edson Daeva, por ter me informado mais sobre a disciplina e ter me dado os passos necessarios para começar a pesquisar.
Ronnyn, Pablo e Josinaldo os outros loucos que resolveram me acompanhar nessa, mesmo esses não praticando mais, eles tem meu respeito e agredecimento para toda a vida.


Talvez se indentifique com algo nessa história ou não, ela pode ser simples, mas foi assim que começou aqui, desse modo. Sincero!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Parkour, Metodo Natural e Freerunning

Essas definições são dedicadas a pessoas que querem saber um pouco mais, que se agarram de mais a elas, ou que apenas querem entender um pouco disso tudo.


>> Parkour
Arte ou disciplina criado por David Belle no final da decada de Oitenta inspirado no Metodo Natural. O praticante da arte ou disciplina é chamado de Tracer, (Alguem que traça um percurso), ou Traceuse para o feminino, o mesmo deve ultrapassar obstaculos que o ambiente proporciona, sejam: corrimões, escadas, paredes, grandes distancias arvores e etc. Imaginando pontos A e B para seu percurso de forma que o faça dos varios modos, de A para B ou de B para A. 
Sua filosofia fala em amar o que faz, ajudar a outras pessoas em situações inuzitadas ou de risco, encorajando-as, sendo um exemplo, ou estar preparado para tais situações. Por isso a frase: "Ser forte para ser útil" de Georges Hébert.
Que nada verdade tem muito mais cunho pscicológicamente falando do que fisicamente.


>> Metodo Natural
Não se sabe ao certo quando o Metodo Natural foi criado mas sabe-se que seu idealizador ou criador foi
Georges Hébert desportista e educador fisico francês. O Metodo Natural tem como objetivos manter a interegriade fisica, regulada em niveis extremos, nesse caso é trabalhado sua resistencia organica, musculatura, velocidade e habilidades como: nadar, escalar, saltar, arremessar objetos ou defender-se.

  • "No senso puramente "físico", o Método Natural promove as qualidades de resistência orgânica, muscularidade e velocidade, em função de poder andar, correr, pular, movimento quadrúpede, escalar, andar em equilíbrio, arremessar, levantar, defender-se, e nadar."
  • "No senso "viril" ou energético, o sistema consiste em ter energia suficiente, força de vontade, coragem, frieza, e fermeté ("firmeza")."
  • "No senso "moral", a educação, pela elevação das emoções, conduz ou mantem a fibra moral de uma forma útil e benéfica."


"Método Natural, no seu sentido mais abrangente, precisa ser considerado como o resultado dessas três forças em particular; é uma síntese do físico, viril e moral. Reside não só nos músculos e na respiração, mas acima de tudo na "energia" que é usada, na determinação que direciona e no sentimento que guia."


>> Freerunning
E uma atividade física, onde os praticantes (Runners) usam o ambiente disponível para execução de movimentos baseados em liberdade e estética. Muitos praticantes consideram como um esporte. Segundo alguns destes, diferente do Parkour, o Free Running é mais próximo de uma atividade artística, mas também requer um grande desempenho e mentalidade.
Sua criação é geralmente atribuída a Sebastian Foucan ou ao grupo Urban Free Flow, e geralmente é tido como uma arte não utilitária (conceito questionável), por fazer uso de técnicas difíceis de acrobacias, que requerem o preparo físico máximo e controle corporal, como saltos mortais e acrobacias, geralmente de Ginástica Olímpica ou de Acrobacias de Solo Circenses.

Na minha opinião acho errado pessoas dizerem que seu modo de praticar esta errado ou que isso e aquilo, você sente a vontade da movimentação então pra que se prender? Quer saber definir, defina o que sente quando pratica isso... Sempre me mantive a par dessas artes na teoria para que pudesse transmiti-las, mas na real o que importa é o sentimento que se sente praticando seja la qual for o nome ou arte e se esta praticando devidamente.

Vocês concordam? Tem algo a acrescentar, deixe comentario.

Abração!